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Como organizar sua vida financeira para ter um 2020 sem preocupações?
O ano novo traz uma série de conquistas e novos desafios. Por isso, descubra como equilibrar a sua vida financeira para alcançar os seus principais objetivos em 2020!

Categoria: Orientação Financeira
Um apertozinho aqui e acolá, algo que está comprometendo o orçamento, aquele passeio desejado que teve que ser adiado por falta de grana e pronto! Você chegou ao final do ano e percebeu a necessidade de organizar sua vida financeira.
Já se cansou de passar por aquela famosa situação em que "sempre sobra mês no fim do dinheiro" e quer ter um 2020 mais tranquilo? Então, já pode colocar nas suas resoluções de ano novo: aumentar a organização e ter mais disciplina.
Quer saber por onde começar e por que é tão importante iniciar essa mudança? Então, este artigo é para você. Continue a leitura e descubra quais são os primeiros passos para ter uma vida mais confortável!
Por que você deve organizar sua vida financeira?
Ter uma vida financeira organizada já é motivo suficiente para que você comece a controlar o orçamento. Porém, podemos ir além e mostrar vários outros motivos para que você aposte nisso. Veja os principais nos tópicos a seguir.
Evitar o endividamento
Criar um planejamento financeiro é um passo essencial para que você consiga manter as contas sob controle e evitar um endividamento que vai além do que o seu bolso pode pagar.
Se você já se encontra nessa situação de ter dificuldades para pagar as suas dívidas, a organização vai contribuir para que seja possível colocar as coisas em ordem e fugir de um problema ainda maior.
Alcançar os objetivos
É esse tipo de mudança que contribui para que você consiga alcançar seus objetivos — de curto, médio e longo prazo. Quer comprar um carro novo, fazer uma viagem internacional ou mesmo tirar um ano sabático? Aposte no planejamento financeiro para conquistar as metas que tem traçadas para a vida.
Ter mais tranquilidade financeira
Já pensou em poder dormir sem ter uma grande preocupação com o pagamento das contas e com uma dívida que só cresce? Esse é o sonho de muitas pessoas por aí.
Quando você consegue organizar a vida financeira, essa sensação vem de brinde, visto que as escolhas são mais bem-feitas, foge-se de furadas e se dá ainda mais valor para o dinheiro que é conquistado todos os meses.
Ampliar o patrimônio
Se você já chegou naquele patamar que não tem que lidar com dívidas e consegue pagar as contas em dia, saiba que pode começar a investir em ampliar o seu patrimônio.
Com um bom planejamento e um pouco mais de educação financeira, pode-se realizar bons investimentos, adquirir novos imóveis e conquistar condições cada vez melhores, aumentando os seus bens materiais — e, consequentemente, aumentando o patrimônio familiar.
Ter uma aposentadoria confortável
Quer se aposentar com mais tranquilidade, tendo ganhos satisfatórios todos os meses e podendo viajar e desfrutar bastante na hora do merecido descanso? Então, comece a pensar nisso desde agora e organize as suas finanças para alcançar esse objetivo.
É por meio do planejamento financeiro que você determina quanto quer poupar mensalmente para isso e onde o dinheiro será investido para render ainda mais.
Em resumo, a forma como você lida com o seu dinheiro é que possibilita a viagem dos sonhos, a troca de carro e qualquer outa coisa que você queira realizar no próximo ano (e nos outros também).
Mas por onde começar para fazer isso?
É natural que as pessoas se sintam perdidas no que diz respeito ao ato de organizar a vida financeira e ter um orçamento familiar mais controlado. Isso é especialmente importante no caso daqueles que não têm esse tipo de instrução dos pais e passam a vida adulta sem saber muito bem como gastar o dinheiro ganho.
Se você é dessas pessoas que não sabe bem por onde começar, não se preocupe. A seguir, listamos uma série de dicas que vão ajudar a dar os primeiros passos e iniciar uma jornada bem-sucedida.
Invista em educação financeira
O primeiro passo você já deu, que é ler conteúdos voltados para organização financeira (como este artigo). Quanto mais você souber sobre o tema, mais fácil fica de saber o que precisa ser feito para melhorar a situação e ter um orçamento mais controlado.
Não se preocupe em gastar dinheiro com isso. Há muito conteúdo gratuito e de qualidade disponível na internet — aqui no blog, em vídeos no YouTube e em outros canais, por exemplo.
Defina as suas metas
Antes de tudo, é essencial que você tenha metas. Afinal, como escolher o caminho mais adequado se você não sabe aonde deseja chegar? Então, comece traçando os seus objetivos, independentemente de serem pequenos e simples ou grandes realizações.
Para facilitar o seu planejamento, "quebre" essas metas em etapas menores e de acordo com o tempo que levam para serem cumpridas, pois isso melhora a organização. Veja um exemplo:
- no curto prazo (de 0 a 3 anos), estão aqueles objetivos mais simples ou urgentes de serem resolvidos, como o pagamento de dívidas e a realização de cursos;
- no médio prazo (entre 3 e 6 anos), estão as metas um pouco mais complexas ou que requerem um dinheiro maior para serem cumpridas, como uma faculdade e a troca do carro;
- no longo prazo (acima de 7 anos), são as metas grandes que você precisa de mais tempo para realizar, como a compra de uma casa e a aposentadoria.
A partir daí, fica mais fácil identificar quais ações você precisa colocar em prática para realizar a sua lista — o que pode envolver economia de dinheiro, renda extra, mudança de hábitos, entre outras coisas.
Anote todos os seus gastos
Outro ponto importante na hora de ter uma boa saúde financeira é a criação de um controle rigoroso sobre o orçamento. Portanto, é recomendável que você anote todos os seus gastos. Mas são todos mesmos, viu? Até mesmo aquele cafezinho de 5 reais que você acha que não vai fazer diferença no fim do mês.
São esses pequenos (e negligenciados) valores que formam uma soma grande no fim do mês e podem gerar aquele rombo que assusta e nos deixa com a sensação de "para onde o meu dinheiro foi"?
Uma boa forma de fazer esse tipo de controle é por meio de planilhas ou aplicativos. Porém, se você prefere algo mais manual, pode apostar em uma caderneta exclusiva para isso. O importante é escolher o método que seja mais fácil e familiar para você.
Sabemos que essa pode ser uma tarefa meio chatinha no início, mas é importante cultivar o hábito, pois ela é parte fundamental do seu sucesso financeiro.
Elabore um orçamento mensal
Além de anotar os gastos, é importante que você crie um orçamento mensal. Mas qual é a diferença? Aqui, você também vai incluir os seus ganhos e as suas metas financeiras, ou seja, é um controle bem mais completo.
Por meio dele, fica possível visualizar, de forma fácil, quanto recebeu, gastou e sobrou ao longo dos meses. Com essa informação rápida, você enxerga a realidade de forma bem mais dura (se é o caso de fechar sempre no vermelho) e tem um incentivo a mais para mudar os hábitos.
Por ser mais detalhado, vale a pena separar tudo em categorias, facilitando a identificação dos gastos. Então, pode ficar algo como:
- moradia: gastos com TV a cabo, internet, aluguel, energia e água;
- alimentação: gastos com a compra mensal e lanches;
- pessoais: são aqueles gastos que fazemos como cabeleireiro, barbeiro, academia e qualquer outro cuidado;
- saúde: gastos com convênio médico, odontológico, exames e remédios;
- lazer: os gastos com bares, cinema, teatro e outros passeios focados em entretenimento ou descanso;
- educação: gastos com cursos e faculdade;
- economias: é aquele dinheiro que você resolve poupar no mês.
O mesmo serve para os ganhos. Você pode registrar qual é fonte de cada renda e deixar o controle ainda mais completo.
Envolva a família
Dificilmente você conseguirá controlar o orçamento familiar se as outras pessoas que moram em sua casa não se comprometerem com as mudanças necessárias.
Sendo assim, envolva o companheiro (ou companheira) e os filhos, se tiver, nas atividades e nos novos hábitos que precisam ser adotados. Mostre a importância dessas ações para o alcance dos objetivos e use isso como forma de conscientização.
Então, se vocês pretendem fazer uma grande viagem de férias, por exemplo, explique como é importante economizar (cortando alguns gastos) para que essa meta se torne realidade.
Pague as dívidas
Quer organizar sua vida financeira e ter uma vida mais tranquila? Pague suas dívidas — antes mesmo de pensar em viajar, comprar roupas e em realizar os objetivos —, visto que elas são um dos maiores problemas que se pode ter em relação ao dinheiro.
Sem contar que provavelmente elas estão recheadas de juros, que devem ser altos, e comprometem uma fatia maior do que deveria do seu orçamento. Portanto, crie um planejamento voltado para quitar esses débitos e se livrar de uma preocupação extra.
Tenha disciplina
Sem disciplina e comprometimento, dificilmente você consegue colocar todos os planos em prática. Isso significa que você precisará se esforçar constantemente para se manter dentro dos objetivos propostos, mesmo com todas as tentações que podem surgir no caminho no que diz respeito aos gastos.
Nos próximos tópicos, listamos algumas dicas que se encaixam nessa organização.
Mantenha o controle do orçamento
De nada adianta criar um controle bonito, funcional e eficaz, se daqui a 3 meses você vai largá-lo de lado e deixar de acompanhar a movimentação mensal do dinheiro.
Se chegar ao ponto em que o seu método escolhido não satisfaz mais as suas necessidades, é o momento de rever o controle ou mesmo trocar a forma como registra os seus ganhos e gastos.
Evite gastos por impulso
As compras feitas por impulso são uma das grandes vilãs do controle financeiro. É por meio da falta de planejamento que o dinheiro vai sendo gasto, muitas vezes sem perceber a falta que ele pode fazer (principalmente quando se trata de valores menores).
Então, sempre que você encontrar alguma promoção tentadora por aí, pergunte-se:
- Realmente preciso disso?
- Posso pagar isso agora?
- Esse dinheiro vai fazer falta?
Uma boa forma de inibir esse tipo de impulso é pagar as compras no dinheiro. Quando você vê as notas saindo da carteira, sente mais o peso do que quando compra utilizando o cartão de crédito, por exemplo.
Utilize o cartão de crédito somente em situações especiais
Já que estamos falando do uso do cartão de crédito, deixe esse recurso apenas para situações emergenciais ou quando precisa fazer uma compra de valor alto (e não tem o dinheiro para pagar à vista), por exemplo.
Ele é um excelente aliado das nossas finanças, desde que seja utilizado com consciência. Caso contrário, o cartão se torna um dos grandes inimigos e afeta seriamente o orçamento mensal.
Um dos maiores motivos disso é que, para muitas pessoas, a sensação que dá é a de que "é só comprar", visto que o dinheiro não está saindo da conta de imediato.
Portanto, se você é uma pessoa impulsiva e tem dificuldade para controlar os gastos, a melhor estratégia é sair de casa sem levar os cartões e só utilizá-los quando realmente for necessário.
Diminua os gastos supérfluos
Os gastos supérfluos também são responsáveis por fazer o seu dinheiro ir embora pelo ralo, principalmente pelo fato de que ele está sendo utilizado em algo que você não precisa.
Algumas perguntas podem ajudar a identificar quais custos são esses e o que pode ser feito para reduzi-los ou eliminá-los de vez. Você aproveita plenamente o seu plano de celular? Os canais de TV a cabo estão sendo assistidos ou utiliza mais os planos de streaming?
A partir dessa análise do orçamento, fica mais fácil encontrar quais são as principais fontes de desperdício de dinheiro e quais mudanças são necessárias, para cortar gastos que não trarão nenhuma vantagem para você de alguma forma.
Comece uma reserva de emergência
A reserva de emergência é parte essencial de uma vida financeira mais tranquila. É ela que garante que você vai passar por imprevistos financeiros sem ter que lidar com perrengue — já que sabe que terá uma quantia guardada justamente para essas ocasiões.
Para formá-la, é necessário guardar uma quantia todos os meses até formar o equivalente a 6 meses do seu custo de vida (se você é empregado formal) — ou 12 meses, caso trabalhe de forma autônoma e não tenha uma renda fixa.
Então, exemplificando melhor, se você tem um gasto de R$2.000,00 mensais, deve ter uma reserva total de R$12.000,00 (para empregados) ou R$24.000,00 (para autônomos).
Assim, caso surja qualquer situação inesperada, você consegue se virar por um bom período. Isso vale para demissões ou perda de trabalhos, problemas de saúde ou qualquer outro problema importante.
Mas atenção! Ela não deve ser usada para os casos em que é possível planejar e se organizar com antecedência, hein?! Então, nada de comprar um celular de última geração, bancar presentes, reformar a casa ou fazer aquela viagenzinha rápida em um feriado prolongado.
Também vale frisar que toda vez que parte da sua reserva for utilizada, será necessário repor a quantia posteriormente. Sempre mantenha o valor guardado de acordo com o seu perfil, o que pode ser feito em uma simples conta-poupança — e não requer muitos conhecimentos em investimentos financeiros.
Invista o seu dinheiro
Lembra que falamos ali em cima sobre investir em educação financeira? Parte do conhecimento que pode ser adquirido nesse processo é o de investir o seu dinheiro.
Não pense que esse tipo de coisa é só para pessoas ricas, pois são diversas opções que você pode escolher e começar a aplicar com menos de R$100,00 — os títulos do Tesouro Direto são um excelente exemplo e permitem investimentos a partir de R$30,00.
Portanto, vale a pena conhecer algumas boas opções de renda fixa para começar, que são bem seguras e oferecem rentabilidades maiores que a da poupança.
À medida que for aprendendo mais e conhecendo sobre o mercado financeiro, poderá passar para a renda variável e investir em ações, por exemplo.
Encontre um ponto de equilíbrio
A gente fala bastante sobre evitar dívidas, diminuir custos e cortar os gastos supérfluos. Entretanto, isso não significa que você precisa abrir mão do lazer, entretenimento e toda forma de prazer que ajuda a tornar o dia a dia um pouco mais leve.
O importante é tomar alguns cuidados na hora de gerar novas despesas, ao mesmo tempo em que garante algumas coisas que gosta de fazer. Caso contrário, você se frustra bastante e todo o planejamento criado pode ir por água abaixo depois de certo tempo.
Consiga uma renda extra (se for o caso)
Se você tem dívidas, já está com o orçamento bem comprometido e não sabe quais mudanças podem ser feitas, talvez seja o momento de pensar em uma forma de conseguir fazer renda extra.
São várias opções disponíveis e que se encaixam no seu tempo disponível, nas habilidades e nas possibilidades. Entre elas, podemos citar:
- vender roupas, acessórios e sapatos que não utiliza mais;
- vender algum tipo de alimento (bolo no pote, salgadinhos, docinhos, entre outros);
- trabalhar em eventos;
- prestar consultorias;
- tirar fotografias de festas;
- fazer maquiagens e penteados;
- ser motorista de aplicativo.
Encontre algo que você goste ou saiba fazer e aposte nisso no trabalho ou nas horas vagas. Qualquer quantia levantada no final do mês já será de grande ajuda para controlar o orçamento.
Como posso pagar minhas dívidas?
Vira e mexe a gente vê notícias de como o índice de endividamento dos brasileiros é alto. Apesar de ser um problema comum e atingir muitas famílias, não deixa de ser uma questão preocupante (e que chega a tirar o sono em algumas situações).
Muitas pessoas reconhecem a necessidade de solucionar essa questão, mas não têm a menor ideia de como começar e qual é o primeiro passo que pode ser dado para isso.
Nos tópicos a seguir, explicamos o que pode ser feito para tentar resolver. Veja as dicas.
Renegocie os valores
Antes de tudo, vale a pena procurar os seus credores, entender qual é o tamanho da dívida e tentar uma renegociação. Há casos em que você pode pagar um pouco mais caro nas parcelas, mas diminuir os juros ou o tempo total para quitação.
Em outros, se o valor estiver apertando demais o orçamento, vale a pena tentar diminuir a mensalidade, mesmo que isso signifique manter o compromisso por um prazo maior que o esperado.
O importante é encontrar uma situação que seja confortável para você e que permita manter o controle sobre as finanças familiares — sem prejudicar os outros planos ou mesmo as outras contas a serem pagas.
Apesar de muitas pessoas terem o receio de refinanciar as dívidas e torná-las maiores, esse pode ser o melhor caminho para evitar um problema ainda maior lá na frente.
Pague primeiro as dívidas com juros maiores
Sabemos como existem taxas de juros que são bem altas e, por isso, podem fazer a dívida virar uma grande bola de neve. Cartão de crédito e cheque especial são os melhores exemplos nesse caso.
Então, na hora de tentar quitar ou renegociar a dívida, comece por aquelas que têm taxas mais elevadas, já que isso vai minimizar o tamanho do problema e evitar que ele se torne ainda maior lá na frente.
Analise as possibilidades de pegar um empréstimo pessoal
Aproveitando o gancho com a dica anterior, verifique a possibilidade de solicitar alguma modalidade de empréstimo pessoal como uma escolha emergencial. Dependendo dos juros que são cobrados pelos credores nas suas dívidas, pode ser que você encontre condições mais favoráveis no que diz respeito a essas taxas.
Apesar de estar apenas trocando uma dívida por outra, você fará isso pagando menos caso consiga um empréstimo que cobre juros menores que a dívida atual.
Organizar sua vida financeira é um grande passo para ter um orçamento mais controlado, conquistar objetivos e, sobretudo, ter mais tranquilidade no que diz respeito ao seu futuro. Com algumas mudanças de hábitos, como as que citamos aqui, já é possível perceber grande melhora na sua relação com o dinheiro.
O que achou deste artigo? Quer saber como ter mais controle do orçamento na palma da sua mão? Então, você vai gostar de ver uma lista que fizemos com 7 aplicativos para organizar a vida financeira. Não deixe de conferir!