A desorganização financeira é responsável pelo surgimento da inadimplência. A dificuldade de gerenciar o orçamento e lidar com dívidas faz com que muita gente se perca na hora de pagar as contas. Ao vivenciar essa situação, a preocupação é: como se organizar financeiramente para sair do vermelho e guardar dinheiro?
O segredo para evitar esse problema é planejar os gastos. Pensando nisso, neste conteúdo reunimos tudo o que você precisa saber para controlar o seu orçamento com sabedoria. Confira!
Entenda como está sua situação financeira
O primeiro passo para quitar dívidas é analisar todas as prestações pendentes. Isso é fundamental para você levantar a quantia exata que precisa ser paga. Com base nisso, elabore um plano de quitação, privilegiando os débitos mais caros. Ou seja, aqueles que contam com as maiores taxas de juros.
Além disso, também é importante verificar gastos recorrentes para avaliar o que pode ser cortado ou reduzido. Alguns exemplos são: planos de TV, de Internet e streamings (séries, filmes e jogos). A recomendação é a troca de marcas caras por itens mais baratos de produtos de uso diário.
Ao tomar esse cuidado, você compreende melhor como está sua situação financeira, sendo capaz de se organizar melhor para livrar-se das contas pendentes. Como resultado, você tem a chance de acumular recursos para fazer investimentos.
Organize as suas finanças pessoais
Quando o objetivo é equilibrar o orçamento, a reformulação de gastos mensais é indispensável. Nesse sentido, a técnica de fracionamento da renda é ideal para potencializar esse compromisso. Nesse modelo de uso e destinação financeira, uma parte do dinheiro é utilizada para solucionar necessidades básicas. Já o restante deve ser aplicado em outras demandas relevantes.
Veja um exemplo de utilização dessa técnica sobre a renda mensal:
- 60% para consumos essenciais — contas de consumo (água, energia, gás etc.) e alimentação;
- 10% para a criação de uma reserva financeira emergencial;
- 10% para o lazer e para a compra de itens mais supérfluos;
- 20% da para pagar dívidas e, depois de quitá-las, investir em conquistas — comprar um carro, fazer uma viagem internacional ou adquirir uma casa própria
É importante reforçar que cada pessoa ou família tem sua própria realidade, de modo que essa metodologia não precise ser seguida à risca. Mas ela pode ser aplicada para construir um orçamento mais consistente.
Confira 6 passos para quitar as dívidas
Após compreender sua situação financeira e analisar as finanças pessoais, vamos às dicas de como se organizar financeiramente para quitar as dívidas.
1. Identifique as dívidas
Primeiramente, é necessário listar todas as dívidas acumuladas até o momento de modo a identificar o quanto está pendente e o quanto compromete seu orçamento mensal.
A recomendação é listar todas elas por ordem de atraso e urgência de pagamento. O segredo está em priorizar as que contêm os maiores juros. Entre em contato com as empresas com quais tem compromissos em atraso para saber o valor da dívida atual.
2. Renegocie com as empresas
Após levantar o tamanho da sua dívida e identificar a sua capacidade de pagamento, chega o momento de renegociar as contas mais caras e antigas com as empresas. Antes de estabelecer contato, defina um limite mensal para pagar as dívidas.
Solicite uma oferta de pagamento dessa dívida e veja se o seu orçamento está em conformidade com a proposta feita pela instituição. Como ela deseja receber pelo que vendeu, você tem a chance de obter condições melhores para quitar o débito.
3. Troque dívidas altas por mais baixas
Se a negociação com as empresas não evoluir para algo aceitável, existe mais uma alternativa: a portabilidade de crédito. Nesse caso, basta procurar por alguma instituição bancária que ofereça boas condições de pagamento e transferir a dívida.
Funciona assim: a instituição nova quita a dívida pendente e gera uma nova com parcelas compatíveis com a sua capacidade de pagamento. Além disso, é possível amenizar a taxa de juros que você tem contato atualmente. Estudar alternativas para se livrar das dívidas permite encontrar as melhores oportunidades de juros do mercado.
Antes de tomar essa decisão, faça uma varredura online sobre as empresas que oferecem empréstimo pessoal com juros reduzidos. Dessa forma, você terá a chance de assumir parcelas cabem na sua renda.
4. Busque alternativas de renda extra
O aumento da renda é tão essencial quanto o corte de custos. Afinal, com mais dinheiro no bolso, há menos problemas para pagar dívidas. Hoje, existe uma grande variedade de renda extra, como loja virtual ou e-commerce para vender objetos que já não são usados com frequência (roupas, sapatos, aparelhos eletrônicos etc.), além de artesanatos.
Além disso, existem plataformas especializadas na prestação de serviços freelancer, como criação de artigos de texto, diagramação de conteúdos digitais, revisão, tradução, entre outros. Qualquer pessoa disposta e devidamente preparada pode pegar trabalhos para realizar em casa.
5. Estabeleça metas realistas
Na missão de se organizar financeiramente, ainda é importante ter metas para saber onde você pretende chegar, bem como traçar um caminho. No entanto, é necessário que elas sejam realistas e compatíveis com a sua realidade financeira, de modo a evitar desapontamentos por não serem atingidas.
Por isso, ao definir um limite de gastos, considere os cortes que podem ser feitos, além de comparar com a real situação dos seus ganhos. Pode ser que, por um tempo, seja necessário evitar gastos supérfluos até acertar o seu orçamento e criar uma reserva de emergência, por exemplo.
6. Busque mais conhecimento sobre educação financeira
Uma das melhores formas de evitar endividamentos é por meio da educação financeira. É importante que você busque conhecimentos sobre gestão de finanças. Há diversas oportunidades à sua disposição: blogs especializados, aplicativos, cursos online, canais no YouTube etc. É importante que você desenvolva essa habilidade para ter uma financeira mais consciente e próspera.
Essas dicas de como se organizar financeiramente são extremamente úteis para você quitar suas dívidas e evitar novos endividamentos. O segredo está no planejamento, na contenção de gastos e, consequentemente, na missão de não deixar seu nome sujo, de modo a não prejudicar novas aquisições, empréstimos e financiamentos.
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