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Inovação no setor financeiro: como muda a relação com o consumidor?
Consumidores cada vez mais exigentes buscam por personalização na oferta de serviços. É disso que a inovação no setor financeiro se trata. Entenda!

Categoria: Inovação , Open Banking
Mudanças tecnológicas rápidas, alterações no padrão de consumo, transformação digital: esses são apenas alguns dos fatores que comandam a inovação no setor financeiro. Mas como eles afetam a relação entre empresas e seu público? Bem, essa é uma resposta fundamental na hora de oferecer serviços personalizados.
O conceito de inovação vai muito além da oferta de soluções nunca vistas. Afinal, elas devem estar alinhadas com as necessidades reais do consumidor. É sobre isso que vamos falar neste post. Boa leitura!
Quais são as principais inovações no setor financeiro?
Se houve uma época na qual as empresas comandavam os rumos das soluções que chegavam ao público, esses dias ficaram para trás. Hoje, os clientes ditam as regras — e eles estão cada vez mais exigentes.
Esse ponto, em união com a evolução tecnológica e a transformação digital, permitiu que diversas tendências de inovação no setor financeiro surgissem. Confira algumas delas a seguir!
Everything as a service
O conceito de ofertar “tudo como um serviço” surgiu na área de tecnologia. Porém, após fazer sucesso, foi adotado pelos profissionais do ramo das finanças. Basicamente, ele diz respeito ao oferecimento de produtos personalizados para as necessidades do consumidor. Isso inclui, até mesmo, o tempo de contato entre o cliente e a empresa.
A necessidade de ofertar, constantemente, produtos diferentes e únicos para cada pessoa é uma das consequências desse movimento. Dessa forma, as organizações precisam se reinventar dia após dia — sobretudo na hora de buscar facilitar as relações financeiras de seu público.
Open Finance
Se a personalização é a grande chave da inovação no setor financeiro, os ideais por trás do Open Finance (banco aberto) não podem ficar de fora dessa discussão. Esse termo indica a presença de soluções integráveis por meio de APIs.
Desse modo, tendem a potencializar as funcionalidades de qualquer negócio, pois coloca o controle de suas movimentações nas mãos do cliente. Assim, ele pode decidir como, quando e com quem deseja compartilhá-las. Em troca, recebe serviços financeiros completamente voltados às suas demandas.
Alguns exemplos dessa prática incluem:
- Banking as a Service (BaaS) — integra empresas e serviços bancários;
- Credit as a Service (CaaS) — facilita a oferta de crédito aos consumidores;
Investment as a Service (IaaS) — permite a realização de aplicações financeiras com rapidez e facilidade.
Modelos disruptivos de negócios
Romper com os padrões de mercado é importante para as organizações poderem inovar. E os modelos disruptivos de negócios falam disso. Eles propõem a inventar soluções que vão além do que a área é capaz de ofertar. Desse modo, agregam valor aos serviços.
De modo a exemplificar melhor, vamos pensar em negócios que levaram soluções diferenciadas ao público de um setor, como Uber e Airbnb. Já no ramo financeiro, podemos pensar nas fintechs. Nos últimos anos, elas passaram a mudar toda a forma com a qual as empresas se comunicam com seus clientes. Isso inclui as seguintes inovações:
- oferta de novas formas de realizar transações financeiras, como Bitcoin (criptomoeda) e sua descentralização de mercado;
- plataformas que conectam usuários a projetos inovadores nos quais podem investir, como o equity crowdfunding;
- fornecimento de empréstimos sem a necessidade de pontos, por meio do peer-to-peer etc.
Machine intelligence
Não é de hoje que percebemos o potencial do uso na tecnologia em nossas vidas. O setor financeiro, inclusive, é um dos que mais podem aproveitar as oportunidades trazidas nesse sentido. Um exemplo é a aplicação de inteligência artificial. Ela é útil tanto no dia a dia da empresa, ao facilitar processos internos, quanto na relação com o público.
A machine intelligence, ou inteligência das máquinas, traz agilidade e segurança às transações financeiras. Porém, vai além. Ao aprenderem os padrões de comportamento dos usuários, as próprias máquinas passam a aprimorar a oferta de soluções personalizadas aos clientes. Essa facilidade culmina em diversas outras vantagens, entre elas:
- maior produtividade;
- otimização do controle financeiro;
- melhorias na gestão de riscos;
- aprimoramento da segurança etc.
Dark analytics
O uso de dados sólidos e confiáveis é, sem dúvidas, uma das melhores formas de compreender as demandas do público. E é disso que se trata o dark analytics (método de análise de dados). Essa inovação no setor financeiro usa de informações coletadas por tecnologias, como os softwares, para executar investigações profundas nesse sentido.
Dessa forma, possibilitam a geração de inovações constantes — e alinhadas a todas as opções citadas acima. Consequentemente, o mercado financeiro consegue atender aos seus consumidores com cada vez mais eficiência, facilitando a relação do público com suas finanças.
Desde quando a inovação no setor financeiro está acontecendo?
Esse é um processo antigo. Há muito tempo os entusiastas da otimização do ramo financeiro perceberam que ele não deve ser engessado. Assim, passaram a aplicar inovações de outras áreas, buscando pelo uso de ferramentas atípicas para solucionar questões diárias.
É possível dizer que as mudanças no setor podem ser vistas desde meados dos anos 2000, quando os bancos passaram a ofertar planos que agrupavam determinados tipos de consumidores. Esse movimento foi ainda mais impulsionado com a chegada dos smartphones, os quais passaram a permitir aos clientes o acesso de serviços em questão de minutos — por meio de um banco digital, por exemplo.
Por fim, podemos falar da nova economia, que ganha espaço desde 1990. Ela estimulou a transição de uma economia de produtos para uma de serviços. Assim, passaram a observar o uso da internet e o processo de digitalização de soluções na forma de oportunidades de negócio. Essa foi a porta de entrada a todas as soluções citadas neste post.
Quais serão as novas transformações no setor financeiro?
Para muitos, o futuro da área está diretamente relacionado ao processo de coleta, análise e uso de dados. As novas tecnologias que surgem suportam essa narrativa. Isso porque consideram um dos principais focos das empresas no momento: a experiência do cliente.
Dito isso, é possível vislumbrar transformações que busquem a aproximação constante entre o público e os bancos. Afinal, uma das premissas de customer centric voltada às finanças é o uso da inovação no setor financeiro como uma ferramenta capaz de facilitar a relação dos usuários com seu dinheiro. Por fim, espera-se uma maior aplicação do potencial das máquinas no dia a dia das instituições, tornando os processos leves e eficientes.
Se você deseja saber ainda mais sobre o uso de tecnologias que aproximam o cliente de soluções precisamente feitas para ele, não deixe de aprofundar seu conhecimento em open finance!
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