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Publicado em

25/06/25 09:00

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Equipe BV Inspira

Economia de baixo carbono: o que é e qual a importância?

Mulher pensativa e esboçando um sorriso, com plantas, modelos de energia renovável e símbolo de sustentabilidade na mesa. Ela está refletindo sobre a economia de baixo carbono.

As mudanças climáticas e os temas relacionados à sustentabilidade vêm entrando nas pautas de muitas empresas e instituições financeiras. Entre essas estratégias, se encontra a economia de baixo carbono.

No Fórum Econômico Mundial, práticas ESG e outras estratégias que participam da agenda de sustentabilidade, como a economia de baixo carbono, passaram a se tornar cada vez mais centrais para o desenvolvimento de organizações conscientes, movimento que vem crescendo anualmente.

Segundo o Google Trends, pesquisas sobre o termo ESG, durante 2022, foram feitas 10 vezes mais em comparação ao ano anterior. Além disso, em 2023, as pesquisas sobre ESG cresceram 2.600% nas redes, segundo o Pacto Global da ONU.

Isso demonstra a importância do tema e que investir em métodos que incluam preocupações sociais e uma economia mais responsável ambientalmente são pontos a serem refletidos.

Tendo isso em vista, adotar medidas como a economia de baixo carbono tende a ser uma prática importante. Afinal, a emissão desse gás na atmosfera é uma das principais razões para o efeito estufa.

Mas quais são os objetivos da economia de baixo carbono e seus impactos positivos? Além disso, de que modo os mais variados setores, como o mercado financeiro, têm respondido às iniciativas de consciência ambiental e da economia de baixo carbono? Descubra!

 

O que é a economia de baixo carbono?

A economia de baixo carbono é um movimento global que estimula a minimizar os impactos no meio ambiente causados pelas atividades da indústria, do comércio, da agricultura e do mercado corporativo, em geral.

A economia de baixo carbono incentiva a reduzir a emissão de gases prejudiciais ao meio ambiente. Isso significa investir em tecnologias mais limpas, aumentar a eficiência energética e promover o uso de fontes de energia renovável, entre outras ações que reduzem a pegada de carbono.

A economia de baixo carbono pode afetar até mesmo as políticas de empréstimo e recursos de um banco, beneficiando empresas que cumprem com as agendas de sustentabilidade.

Assim, o objetivo da economia de baixo carbono é criar um ambiente corporativo cada vez mais eficiente e sustentável, além de alcançar as metas mundiais para a redução de emissão de carbono até 2050.

O movimento ganha ainda mais espaço em um cenário no qual a sociedade se questiona sobre os impactos gerados por cada pessoa. Ações como a reciclagem de lixo, reutilização de produtos e redução de desperdícios podem ser feitas individualmente e são exemplos dessa mentalidade.

 

Qual a importância da economia de baixo carbono?

Como já notamos, desde os acordos e as reuniões realizadas mundialmente para entender quais medidas e posicionamentos adotar, a economia de baixo carbono se tornou mais presente.

A economia de baixo carbono não é só importante para a utilização mais eficiente dos recursos naturais, mas influencia também ações que mitiguem o impacto das atividades de uma companhia.

Dessa maneira, os diversos setores empresariais devem se adequar às agendas sustentáveis e aplicar as práticas de economia de baixo carbono, como também os critérios ESG, que definem a qualidade do seu negócio por meio de um índice.

O índice ESG, que busca mensurar as responsabilidades social, ambiental e de governança, é um ótimo meio de visibilidade para os investidores e bancos que oferecem condições diferenciadas para empresas que trabalham a economia de baixo carbono e outros pontos de mudanças na logística empresarial.

As instituições financeiras, por exemplo, procuram incentivar as organizações conscientes na diminuição de emissão de carbono, avaliando a possibilidade de empréstimos corporativos melhores, financiando projetos de fontes renováveis de energia e mobilidade sustentável e, em alguns casos, oferecendo taxas menos agradáveis para aqueles que não respeitam essas mudanças.

 

Quais são os impactos da diminuição da emissão de carbono?

Pessoa empilhando blocos com símbolos de sustentabilidade e reciclagem sobre uma mesa, ao lado de uma planta e outros materiais de trabalho,
A economia de baixo carbono auxilia no aumento de energias limpas e na melhora da qualidade social das empresas.

 

Mas, na prática, quais são os impactos de uma política eficiente de economia de baixo carbono para as empresas? Confira!

 

Menor impacto ambiental

Os recursos naturais são utilizados de forma mais consciente, respeitando os ciclos da natureza e evitando a destruição do meio ambiente. Além disso, a poluição e o desperdício de recursos tendem a ser reduzidos consideravelmente.

Tudo isso proporciona uma redução na emissão de dióxido de carbono na atmosfera, mitigando o efeito estufa e o aquecimento global.

 

Ganho em qualidade de vida

Uma empresa também deve se preocupar com os impactos causados na qualidade de vida dos seus colaboradores, parceiros, investidores e toda a comunidade ao seu redor. Os benefícios listados geram um ganho significativo de qualidade de vida para todos esses indivíduos. Da redução de doenças por problemas respiratórios até um ambiente mais agradável para viver.

 

Eficiência operacional

Imagine uma organização que passou a produzir a sua própria energia a partir de painéis solares, qual é o ganho em eficiência e economia financeira? Investir em alternativas inovadoras e soluções mais eficazes pode garantir que a empresa tenha uma produtividade ainda maior. Além disso, torna a companhia mais sustentável, o que estimula um crescimento duradouro.

 

Mais investidores e condições melhores

Como a economia mundial vem sofrendo alterações e as preocupações da sociedade se voltam para a construção de um planeta mais sustentável, isso também modifica a forma com que o mercado atua e se comporta.

Por mais que ações individuais contribuam, são as grandes empresas, indústrias e corporações que provocam um impacto maior. Segundo a Global Impact Investing Network, os investimentos sustentáveis tiveram aumento de 109%. Já aqueles que envolvem ações de impacto social cresceram 6.175%, revelando que o mercado financeiro anda escolhendo ativos mais proveitosos para o planeta Terra e a carteira de investimentos.

Dentro desse cenário, as organizações devem encontrar alternativas mais limpas e eficientes para continuarem realizando as suas atividades. Por exemplo, para as emissões que não podem ser eliminadas, a economia de baixo carbono recorre à compensação como um mecanismo para neutralizá-las. Entenda mais abaixo!

 

O que é a compensação de carbono?

A compensação de emissões de gases de efeito estufa (GEE) é uma prática utilizada por empresas e indivíduos para compensar as emissões que não foram reduzidas e evitar mudanças climáticas.

Assim, quando uma atividade emite gases de efeito estufa na atmosfera, a compensação equilibra essas emissões por meio de ações que removem ou evitam uma quantidade equivalente de GEE em outro lugar. Essas ações podem incluir projetos de reflorestamento, energias renováveis, ou outras iniciativas sustentáveis que capturam ou reduzem emissões.

 

Como funciona a compensação de emissões?

A compensação pode ser feita por meio da compra de créditos de carbono, que correspondem a reduções verificadas de CO2e ou por projetos que removem CO2 da atmosfera. Ou seja, a compensação é uma estratégia complementar na economia de baixo carbono.

Isso ocorre quando uma organização, após calcular suas emissões de GEE, adquire créditos de carbono de projetos que reduzem ou capturam emissões, como reflorestamento, energias renováveis ou manejo de resíduos.

Quer entender como é feito o processo de compensação de GEE? Veja o passo a passo abaixo!

 

Como compensar as emissões de GEE?

Bloco de madeira com símbolo de CO2 e setas apontando para baixo, representando a redução de emissões.
A economia de baixo carbono tem grande relação ao tema de ESG.

 

A economia de baixo carbono pode ser aplicada em diversos setores da economia, até aqueles com altos níveis de emissão de carbono, como o de petróleo e carvão mineral. Isso é feito por meio de ações que diminuem os impactos ambientais, como a compra de créditos de carbono que ajudam a compensar as emissões de gases de efeito estufa.

Por isso, confira abaixo como compensar as emissões de GEE!

 

1. Calcule as emissões de GEE

O primeiro passo é calcular a quantidade total de emissões de GEE geradas por uma empresa, evento ou indivíduo. Isso pode ser feito utilizando ferramentas que mensuram as emissões diretas e indiretas (incluindo emissões de energia, transporte, processos industriais, etc.).

 

2. Identifique alternativas para reduzir a emissão

Antes de fazer a compensação de carbono, é recomendado adotar alternativas que reduzam as emissões no nível das atividades. Por exemplo, melhorar a eficiência energética, adotar energias renováveis e rever processos para minimizar emissões.

 

3. Adquira créditos de carbono

Uma vez calculada as emissões restantes, o próximo passo é comprar créditos de carbono. Esses créditos são certificados por entidades que verificam projetos que reduzem ou capturam emissões, como florestamento, recuperação de áreas degradadas ou projetos de energia limpa.

Cada crédito de carbono representa a redução de uma tonelada de dióxido de carbono equivalente.

 

4. Monitore as emissões

As emissões de GEE devem ser monitoradas regularmente para garantir que as reduções de emissões são reais, adicionais e permanentes. Por isso, é importante criar relatórios sobre esse processo para assegurar que as metas de neutralização de carbono estão sendo cumpridas.

 

Economia de baixo carbono: como afeta o mercado financeiro?

A economia de baixo carbono também afeta o mercado financeiro. E não à toa, foi pauta relevante durante o Fórum Econômico Mundial, em 2024, colocando as mudanças climáticas e os impactos causados pelas organizações no centro das discussões sobre as estratégias que devem ser adotadas pelas instituições financeiras.

Isso se reflete de diferentes maneiras no setor, como com a adoção de novas políticas para análise de empréstimos e financiamentos corporativos, taxação mais alta para setores de carbono intensivo e análises mais rigorosas por parte dos investidores e bancos, para frear o aquecimento global.

 

3 dicas para compensar emissões GEE!

Como podemos ver, a economia de baixo carbono trabalha os recursos naturais de maneira mais inteligente e propõe ações que diminuam o impacto das atividades de uma companhia, como a compra de créditos de carbono.

Por isso, confira dicas de como compensar emissões e auxiliar na redução do impacto climático!

 

Escolha bons projetos de compensação de carbono

Procure por projetos que tragam benefícios para o meio ambiente, como a redução de emissões, a proteção da biodiversidade e o desenvolvimento comunitário. Além disso, opte por comprar créditos de projetos certificados por padrões internacionais reconhecidos.

 

Procure por empresas especializadas

Empresas especializadas em compensação de carbono podem auxiliar no processo, oferecendo soluções que atendam às necessidades específicas de seu negócio ou projeto.

 

Integre a compensação aos seus critérios ESG

A compensação deve ser apenas uma parte de uma estratégia maior de sustentabilidade.  Isso significa, além de comprar créditos, é importante implementar outras ações para reduzir as emissões diretamente nas operações, alinhando-as aos objetivos ESG da sua organização.

Aqui, no banco BV, estamos investindo em ações mais diretas para compensar o impacto das nossas atividades. Um exemplo é o programa Sempre Compensa. Como o financiamento de veículos é um dos nossos produtos mais importantes e, ao mesmo tempo, os automóveis são grandes poluentes, a intenção é compensar 100% do CO2 poluente dos veículos financiados por meio da compra de crédito de carbono.

A economia de baixo carbono ganhará relevância em todos os setores do mercado corporativo. Entender os impactos ambientais e encontrar formas de reduzi-los contribui não apenas para o meio ambiente e a sociedade, mas também para a eficiência produtiva das empresas.

Agora que você já sabe o que é a economia de baixo carbono, o que acha de ler nossos outros conteúdos sobre soluções sustentáveis?

Através do nosso blog você tem acesso às informações atualizadas e relevantes do mercado financeiro. No entanto, as informações aqui apresentadas têm como única intenção o caráter informativo, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos por parte do banco BV e não constituem uma obrigação ou um dever para o leitor. O conteúdo disponibilizado é elaborado por terceiros e publicado pelo banco BV. O banco BV e suas empresas coligadas se eximem de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material e de seu conteúdo. O banco BV nunca solicita o envio da sua senha. Nós não pedimos depósitos antecipados para liberação de crédito.

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