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Confira 7 dicas para renegociar a dívida
Saber renegociar a dívida é uma alternativa inteligente para pagá-la de maneira amigável, sem desgastar as partes envolvidas no negócio. Entenda mais a seguir!

Categoria: Orientação Financeira
Ter débitos pendentes prejudica o controle financeiro pessoal e adia sonhos de médio e de longo prazo. Além disso, as outras empresas não se sentem seguras em fechar negócio com quem tem muitas contas a pagar. Logo, quitar os valores quanto antes é o ideal, e renegociar as dívidas pode ser a melhor saída.
Para isso, basta confirmar com o credor uma nova forma de pagamento. Afinal de contas, do mesmo modo que você pretende pagar, a outra parte deseja receber. Isso tudo favorece uma conversa mais amigável e cheia de oportunidades.
Pensando nisso, reunimos as melhores dicas sobre renegociação de débitos. Acompanhe a leitura para saber mais!
1. Analise a sua situação financeira
Essa recomendação é fundamental para qualquer estágio do seu controle financeiro, seja em um momento favorável ou não. O processo é fácil: anote no papel ou em um aplicativo de finanças pessoais a quantia exata dos rendimentos mensais — salário, recebimentos e rendas extras.
Depois, inclua o valor exato das dívidas em aberto, com os juros e encargos referentes aos atrasos. Vale ligar ou enviar e-mail para o credor e pedir os valores atualizados.
Por fim, não se esqueça de levantar as despesas mensais fixas e variáveis, ou seja, aquelas que têm um valor fixo (aluguel, compras a prazo, convênios de saúde, parcela do financiamento, mensalidade de escola e/ou faculdade, serviços de streaming etc.) e as que variam de acordo com o consumo (alimentação, energia elétrica, gás, água etc.).
Esses dados levarão ao cálculo do saldo devedor — quantia que falta ser paga —, o que ajuda na apresentação de uma proposta para o credor.
2. Defina um limite para a parcela mensal
Após fazer a análise financeira e descobrir o quanto do seu orçamento pode ser direcionado ao pagamento da dívida, defina o valor que você consegue pagar mensalmente para resolver as pendências.
Esse limite é essencial para garantir que as parcelas serão pagas com facilidade, sem prejudicar as suas finanças. Aproveite para ver onde é possível economizar dinheiro para quitar os débitos o quanto antes:
- tente reduzir custos ou fazer cortes;
- mantenha apenas os gastos básicos no período de organização financeira;
- tente aumentar a renda prestando serviços (delivery, cursos on-line, motorista de aplicativo, trabalhos freelance pela internet etc.) ou vendendo produtos para desafogar o orçamento.
3. Priorize as dívidas mais caras
No momento de escolher qual dívida pagar primeiro, priorize a que cobra a maior taxa de juros e encargos, como é o caso das pendências bancárias. Isso porque esse tipo de dívida tende a virar uma bola de neve conforme o tempo passa, o que gera o acúmulo de valores muito altos.
Por isso, ela precisa ser negociada primeiro junto às contas de consumo, pois o não pagamento pode levar à paralisação dos serviços e até a penhora de bens.
4. Leia todo o contrato
Outro fator essencial na hora de renegociar a dívida é conferir os termos apresentados no contrato. Nessa etapa, é preciso ter bastante foco, pois o documento de renegociação deve apresentar todos detalhes acordados, como datas para pagamentos, multas aplicadas e as penalidades após o vencimento.
Além disso, é importante dizer que, caso você sofra cobranças abusivas, é possível acionar o Programa de Proteção e Defesa do Consumidor (Procon) ou Justiça e pedir outra renegociação do saldo devedor.
5. Faça uma proposta ao credor
Essa pode até parecer uma condição inusitada, mas uma maneira de conseguir descontos é mostrar a sua própria proposta à empresa. Para isso, exponha com clareza quais são as suas condições financeiras atuais e quanto pode pagar.
De acordo com o valor oferecido, é possível até diminuir os juros e conseguir prazos mais tranquilos. Mas lembre-se: sua oferta deve ser realista, combinado?
Vale destacar a possibilidade de fazer negociações online durante esse período de isolamento social causado pelo novo coronavírus, logo, evite contato pessoal. Priorize as ligações telefônicas e os aplicativos de videochamada para apresentar seus argumentos, criar um censo de confiança e aumentar as chances de sucesso.
Além disso, se você tem mais de um débito, tente renegociar todos ao mesmo tempo. Dessa forma, você poderá se organizar para não prejudicar as finanças. É importante reforçar que não adianta renegociar somente uma dívida, pois o problema persistirá.
6. Pesquise as ofertas e condições de outras instituições financeiras
É aconselhável fazer simulações de crédito para descobrir se existe algo mais compatível com o seu momento financeiro. Assim, é possível encontrar uma oferta com melhores condições de pagamento e juros menores.
Portanto, se não houver acordo com o credor original, você pode pedir a transferência da dívida para outra instituição financeira. Esse processo é chamado de portabilidade de crédito.
Essa alternativa é bastante eficaz para diminuir juros de um empréstimo mais caro e antecipar parcelas mensais. Isso garante pagamentos mais rápidos e sem juros abusivos. Há ainda a oportunidade de reunir todas as dívidas em um só contrato, o que elimina a burocracia e as taxas variadas. Bom demais, né?
7. Evite novas dívidas após negociar
Você já deve ter notado a luta que é para vencer as dívidas, não é mesmo? Então, por que assumir outras? Após renegociá-las, administre suas finanças. Fique alerta e fuja de armadilhas que possam levar a novos endividamentos.
Além disso, consulte e atualize todos os gastos e rendimentos e transforme essa prática em hábito, a fim de não ficar mais no vermelho. Mais uma vez, analise os valores mensais e economize para cobrir situações de emergência ou fazer investimentos futuros.
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