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Publicado em

03/10/25 17:59

por

Equipe BV Inspira

Engenharia social: o que é e como se proteger

Uma mulher deitada sobre o chão de uma sala de estar. Ela segura um smartphone com a mão direita enquanto apoia a esquerda no rosto com uma expressão de procupação.

Com o avanço da tecnologia, os criminosos têm cada vez mais encontrado novas formas de enganar as pessoas. Mas nem sempre o golpe envolve invasões a sistemas ou roubo de dados: muitas vezes, o ponto fraco é a própria confiança ou distração do usuário

É nesse contexto que surge a engenharia social — um tipo de fraude que se baseia muito mais na manipulação psicológica. Em vez de hackear contas, os golpistas usam técnicas de persuasão para convencer as vítimas a entregarem informações sensíveis de forma voluntária. 

Ao longo deste artigo, você vai entender como a engenharia social funciona, conhecer os principais tipos de golpes e, principalmente, aprender como se proteger desse tipo de ataque. Continue lendo! 

 

O que é engenharia social e como funciona? 

A engenharia social é uma técnica de manipulação psicológica em que criminosos usam conversas, mensagens ou ligações para enganar pessoas com um único objetivo: fazer com que a própria vítima entregue informações sensíveis, senhas ou realizem ações que não deveriam.  

Ao contrário de um ataque técnico, como hackear um dispositivo ou clonar um número, a engenharia social explora a parte mais vulnerável: o comportamento humano. Por isso, é tão eficaz e, muitas vezes, tão perigosa. 

Esses golpistas costumam se passar por alguém de confiança, como um funcionário de banco, um suporte técnico ou até mesmo um parente e constroem uma história para justificar o pedido de informações. Eles costumam pesquisar dados públicos em redes sociais ou usam dados já vazados para fazer com que a vítima acredite que o contato é verdadeiro e baixe a guarda. 

A engenharia social se apoia muito em gatilhos psicológicos:  

  • Urgência: “faça agora ou sua conta será bloqueada”; 
  • Medo: “houve transações suspeitas”; 
  • Autoridade: “sou do seu banco”; 
  • Reciprocidade: “vou te ajudar se você me fornecer isso”.  

Esses gatilhos são usados para acelerar a decisão e impedir que a vítima pense ou verifique a informação com calma. É por isso que muitas pessoas acabam clicando no link, digitando uma senha ou transferindo dinheiro sem perceber que estão sendo manipuladas. 

Por isso, a melhor defesa começa por reconhecer esses padrões e manter sempre um pouco de desconfiança: antes de responder, desligue, verifique por canais oficiais e nunca forneça códigos ou senhas por telefone, SMS ou e-mail. 

 

Principais tipos de ataque com engenharia social 

A engenharia social não é um golpe único, mas sim estratégias que exploram vulnerabilidades humanas. O criminoso adapta a abordagem conforme o meio de comunicação, seja digital ou presencial, para aumentar as chances de sucesso. Por isso, entender como esses ataques acontecem é essencial para saber identificá-los e se proteger. 

Veja os principais exemplos: 

 

Phishing 

O phishing é talvez a forma mais conhecida de engenharia social. Ele acontece, geralmente, por e-mail ou mensagens que imitam comunicações oficiais de bancos, lojas online ou serviços digitais. O texto costuma ter aparência profissional e quase idêntico aos oficiais, como logotipos e até links muito parecidos com os verdadeiros, o que pode confundir facilmente a vítima. 

O objetivo é induzir o clique em links falsos ou o preenchimento de formulários com dados pessoais e bancários. Exemplo clássico é o e-mail de “atualização de cadastro” do banco, que leva a uma página clonada. Basta uma distração para entregar informações sensíveis ao golpista. 

 

Smishing 

O smishing segue a mesma lógica do phishing, mas é realizado via SMS. Os golpistas se aproveitam do fato de que muitas pessoas ainda associam mensagens de celular a algo mais confiável e urgente. Assim, enviam textos com links falsos ou pedidos de confirmação de dados

Um exemplo comum são mensagens sobre supostas entregas de encomendas, bloqueio de contas ou promoções irresistíveis. O apelo à pressa aumenta o risco de a vítima clicar sem pensar e cair no golpe. 

 

Vishing 

No vishing, o contato acontece por telefone. O golpista se apresenta como funcionário de banco, operadora ou empresa conhecida, utilizando tom profissional para pressionar a vítima. 

Eles costumam pedir confirmações de dados, números de cartão ou até transferências imediatas, sempre criando um clima de urgência. Como a ligação é direta, muitas pessoas acabam confiando no que ouvem. 

 

Quid pro quo 

Esse tipo de golpe baseia-se na ideia de troca: oferecer algo em benefício da vítima em troca de informações. É comum, por exemplo, quando alguém se apresenta como suporte técnico e promete resolver um problema rapidamente, desde que a pessoa compartilhe login e senha. 

O perigo está justamente no tom de ajuda e profissionalismo. A vítima, acreditando estar recebendo suporte legítimo, entrega informações sensíveis de forma voluntária. 

 

Pretexto 

No golpe de pretexto, o criminoso inventa uma história convincente para conquistar credibilidade. Pode fingir ser um gerente, um colega de trabalho ou até um funcionário de operadora de telefonia. 

O objetivo é justificar a coleta de dados, pedindo informações sob o pretexto de uma “verificação de rotina” ou “atualização de sistema”. Quanto mais convincente a história, maior a chance de a vítima colaborar sem desconfiar. 

 

Baiting 

O baiting explora a curiosidade ou o desejo por recompensas. Pode ser algo simples, como links de “download gratuito de filmes e músicas”. 

A isca parece inofensiva, mas contém vírus que permitem ao criminoso acessar informações ou infectar dispositivos, abrindo a porta para o golpe. 

 

Golpes presenciais 

Nem toda engenharia social é digital. Muitas vezes, o criminoso age pessoalmente, se passando por entregador, técnico de manutenção ou prestador de serviço. Dessa forma, consegue acesso a locais restritos ou coleta de informações diretamente

A vítima acredita estar lidando com alguém de rotina, sem perceber que está sendo enganada de forma estratégica. 

 

Como esses golpistas atuam? 

Pessoa jovem segurando um smartphone na mão esquerda enquanto aponta o punho para a câmera, com o rosto desfocado ao fundo.
Golpes com engenharia social são muito rápidos, por isso, é importante conhecer os padrões para identificar esses ataques. 

O passo a passo geralmente segue um padrão. Primeiro, o golpista identifica a vítima, escolhendo pessoas ou empresas que possam estar vulneráveis. Em seguida, ele cria confiança, muitas vezes com uma boa comunicação, simpatia ou usando informações que já coletou em redes sociais. 

Depois, vem a exploração das emoções: pressão, medo, urgência ou até empatia. Com isso, a vítima relaxa e pode acabar entregando informações sigilosas ou clicando em links perigosos. 

É por isso que esses golpistas conseguem ser tão convincentes. Eles não despertam desconfiança, porque parecem prestativos, confiáveis e até educados. 

 

Como se proteger desse tipo de ataque? 

Saber como os golpes funcionam já é um grande passo para evitar cair neles. Mas existem algumas atitudes práticas que ajudam a manter sua segurança: 

 

Sempre desconfie! 

Uma das maiores armas do golpista é a urgência: se a mensagem ou ligação pede pressa, acenda o alerta. Sob pressão, muitas pessoas acabam realizando uma ação sem pensar, e é isso que os criminosos querem. 

Um pedido de senha, código de verificação ou dados bancários por telefone, por exemplo, já é um sinal claro de golpe. Nessas situações, o melhor é encerrar o contato imediatamente e procurar os canais oficiais da empresa ou banco. 

 

Evite cliques em links desconhecidos 

Grande parte dos golpes começa com um simples clique. Links falsos podem direcionar para páginas clonadas ou até instalar vírus e programas maliciosos no dispositivo. 

Sempre confira o endereço do site e, se possível, digite-o diretamente no navegador em vez de clicar no link recebido. Essa prática reduz muito a chance de cair nas armadilhas dos golpistas. 

 

Não compartilhe informações com desconhecidos 

Senhas, códigos de acesso e dados pessoais são informações extremamente sensíveis e não devem ser passadas a terceiros em nenhuma hipótese. Mesmo que a pessoa do outro lado se identifique como “funcionário do banco” ou “suporte técnico”, a regra é simples: desconfie. 

Antes de fornecer qualquer dado, confirme diretamente com a instituição pelos canais oficiais, como aplicativo, site ou telefone do SAC. Essa checagem rápida pode evitar um grande prejuízo. 

 

Não interaja com contatos suspeitos 

Se a ligação parecer estranha, o e-mail está mal escrito ou a mensagem gera desconfiança, a melhor escolha é não interagir. Ao responder, clicar em links ou até mesmo retornar à ligação, você pode estar abrindo a porta para o criminoso. 

Golpistas se aproveitam justamente da curiosidade ou da boa-fé das pessoas. Ignorar e bloquear esses contatos é mais seguro do que correr riscos desnecessários. 

 

Compromisso do BV com a segurança 

No BV, a segurança dos clientes é prioridade. Por isso, o banco investe em tecnologia e em comunicação clara para combater golpes digitais. Um ponto importante: o BV nunca solicita senhas ou códigos por telefone, SMS, WhatsApp ou e-mail

Além disso, o BV compartilha conteúdos informativos, como este, para ajudar as pessoas a identificar e evitar ataques de engenharia social. Assim, você pode usar os serviços bancários com mais tranquilidade e confiança. Fique atento, mantenha a desconfiança e, sempre que tiver dúvidas, use apenas os canais oficiais do BV. 

Continue acompanhando o BV Inspira para mais dicas de segurança e para cuidar da sua vida financeira com tranquilidade. 

Através do nosso blog você tem acesso às informações atualizadas e relevantes do mercado financeiro. No entanto, as informações aqui apresentadas têm como única intenção o caráter informativo, estando baseadas em dados de conhecimento público, não significando, portanto, quaisquer compromissos por parte do banco BV e não constituem uma obrigação ou um dever para o leitor. O conteúdo disponibilizado é elaborado por terceiros e publicado pelo banco BV. O banco BV e suas empresas coligadas se eximem de qualquer responsabilidade por quaisquer prejuízos, diretos ou indiretos, que venham a decorrer da utilização deste material e de seu conteúdo. O banco BV nunca solicita o envio da sua senha. Nós não pedimos depósitos antecipados para liberação de crédito.

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