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Publicado em

11/04/23 20:09

por

Equipe BV Inspira

Como se preparar financeiramente para morar sozinho em 8 passos

Morar sozinho é o desejo de muitas pessoas que buscam maior independência, mas essa etapa precisa ser bem planejada para evitar problemas financeiros e ter um bom controle financeiro. Afinal, o melhor é se preparar para começá-la com o pé direito, não é mesmo?

Os benefícios dessa decisão são variados, como dormir e acordar em qualquer horário sem atrapalhar ninguém, ter espaços só para você, tomar as decisões da casa etc. No entanto, muitos deles são acompanhados por custos que nem sempre são percebidos quando se vive com outras pessoas, mas que ficarão a cargo de apenas um indivíduo nessa situação.

Portanto, para ter maior segurança econômica na hora de fazer as malas e mudar para a sua própria casa, é importante tomar algumas precauções financeiras e ficar atento a alguns passos. Quer saber quais? Separamos 8 dos principais a seguir. Confira!

1. Listar gastos fixos

A primeira coisa a fazer é listar os gastos fixos, isto é, aqueles que não variam mês a mês conforme o seu consumo. Por exemplo, o valor do aluguel, do condomínio e da internet (caso a conta seja fixa). Isso é importante para saber o quanto você precisará economizar ou ganhar para quitar essas despesas.

O diferencial delas é que não dá para reduzi-las mediante um consumo menor, de modo que será preciso juntar um valor fixo todo mês para pagá-las. Só dá para alterar essas despesas por meio de renegociação com o locador ou com a empresa fornecedora do serviço ou produto.

2. Considerar gastos variáveis

Diferentemente dos gastos fixos, os variáveis podem ser reduzidos ou aumentados de acordo com o consumo. Temos como exemplos as compras do mês e o valor destinado ao lazer. Até a conta do gás entra nessa categoria se você cozinhar muito todos os dias. Isso porque poderá ter de comprar botijões adicionais ou pagar a mais pelo gás encanado.

Vale destacar que há contas que são variáveis, mas há um mínimo fixo que deve ser pago, ou seja, elas são híbridas. É o caso da conta de luz e de água, que pode ser maior ou menor conforme o seu consumo. No entanto, elas têm uma tarifa mínima que deverá ser paga todo mês, a qual corresponde à taxa de fornecimento ou disponibilidade.

Também é preciso cuidado com os gastos sazonais, como as contas de início de ano. Por exemplo, o pagamento de impostos, como IPTU e IPVA. Se você precisa pagá-los, eles devem constar no seu planejamento financeiro.

3. Planejar a compra de um imóvel

Se você ainda tem um certo tempo antes de morar sozinho, pode ser interessante juntar dinheiro para adquirir um imóvel. Isso pode ser feito por meio de consórcio ou financiamento, desde que cada aquisição seja bem planejada.

Graças a isso, você poderá começar a morar sozinho tendo um lugar só seu, pelo qual não precisará pagar aluguel. No entanto, mesmo que você venha a locar um imóvel, tente planejar a compra de um local em paralelo.

Provavelmente, você conseguirá juntar menos dinheiro, uma vez que terá de pagar o aluguel. Ainda assim, é importante ter alguma reserva para o objetivo de adquirir seu próprio apartamento ou casa.

4. Verificar a necessidade de reformas

Antes de mudar para seu próprio canto, verifique se ele necessita de reformas. É importante fazer uma vistoria no imóvel para o qual você irá, uma vez que vazamentos, goteiras e rachaduras poderão gerar custos extras para você.

Se for locar um imóvel que precisa passar por reparos, tente negociar um abatimento dos aluguéis com o proprietário para que você se responsabilize pelos consertos. Se isso não for viável, solicite que ele faça a reforma.

A menos que seja possível viver em um local assim sem tantas dificuldades ou que você esteja disposto a arcar com os custos extras das reformas, é indicado buscar um imóvel em melhores condições. Você poderá não só evitar gastos financeiros, como também prevenirá problemas com vizinhos (especialmente se o imóvel em questão for um apartamento com vazamentos).

5. Fazer uma reserva de emergência

Montar uma reserva de emergência poderá ser útil em momentos inesperados. Por exemplo, caso o locador do imóvel avise que aumentará o valor do aluguel ou ocorra ajustes em contas (água, luz, internet etc.) maiores do que o esperado.

Também é importante ter uma reserva financeira se ocorrer algum acidente, se você precisar ajudar financeiramente algum familiar ou se ficar sem dinheiro para quitar uma conta. Nesse último caso, você pode buscar soluções que ajudem a ter maior tranquilidade econômica, como um seguro de proteção financeira.

6. Estar preparado para imprevistos no emprego

Por falar em imprevistos, é preciso se planejar para possíveis problemas em seu trabalho, como a perda do emprego ou a sua suspensão temporária. Isso vale também para quem atua como autônomo, uma vez que pode haver uma queda na demanda por seus serviços ou produtos.

Nesse cenário, como manter as contas em dia quando se mora sozinho e, portanto, você é o único responsável por elas? Nesse caso, voltamos ao tópico anterior: montando uma reserva econômica e adotando algumas soluções, como o seguro de proteção financeira.

Também é possível adotar outras medidas, como pagar adiantado faturas, boletos, aluguéis etc. Desse modo, se ocorrer algo em seu trabalho, você não precisará se preocupar por um tempo com algumas contas enquanto busca um novo emprego.

7. Considerar os gastos das outras áreas da vida

É importante não considerar apenas os gastos relacionados à manutenção de uma casa ou apartamento. Ou seja, coloque no seu orçamento despesas e custos com estudos, viagens, transporte etc. Se você ajuda economicamente outras pessoas, isso também precisa entrar em seu controle financeiro pessoal.

Parte de suas contas de quando você vivia com outras pessoas, geralmente, continua existindo após você passar a morar sozinho. Elas precisam ser consideradas em conjunto com as novas demandas, para que você tenha uma organização financeira melhor.

8. Não comprometer mais que 40% da sua renda

Uma dica que pode ajudar você nessa nova etapa da sua vida é evitar comprometer mais do que 40% da renda com os custos da casa, pois esse é um dos principais erros que levam ao endividamento.

Se você gasta mais do que isso com as contas da residência, poderá se tornar cada vez mais pressionado financeiramente por elas. Qualquer imprevisto que necessite de dinheiro poderá deixar você com poucos recursos para arcar com os gastos da casa, gerando um cenário de endividamento.

Mesmo que tente economizar em outra área durante o mês, o valor poderá ser pequeno para quitar as contas em atraso no mês seguinte, quando também chegarão as demandas desse período. Por outro lado, ao comprometer uma fatia menor da sua renda com os gastos da casa, tende a ser mais fácil quitá-las posteriormente.

Por fim, lembre-se de evitar gastos supérfluos e estabelecer prioridades na hora de fazer compras para a sua casa, em especial, nos primeiros meses em que morar sozinho. Até adquirir experiência nessa nova situação, isso pode ajudar você a economizar dinheiro e a manter as contas em dia.

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